quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Passos Coelho na Web à procura de votos


Depois da “febre online” com a campanha de Obama, também Pedro Passos Coelho, com o lema “Está na hora de mudar”, começou a apostar de forma sólida nas redes sociais, como o Facebook e o Twitter, para divulgar os seus ideais tanto para as eleições da presidência do PSD como nas eleições para Primeiro-Ministro.










Presidente do Partido Social Democrata desde 26 de Março de 2010, e Primeiro-ministro desde 21 de Junho de 2011, o que para Pedro Passos Coelho em Maio era uma verdade inquestionável, uma garantia e uma promessa eleitoral aos portugueses, agora vemos que não passou da vontade de “ganhar eleições com meia dúzia de promessas guardadas num bolso descosido”.




Uma (de muitas) promessas “esquecidas” do nosso 1º Ministro:

“Eu já tive ocasião de dizer que o PSD, e eu próprio, não vamos mexer naquilo que são as taxas de IVA que estão previstas, nomeadamente no acordo que foi estabelecido com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Nós vamos ter de recolher mais dinheiro dos impostos alargando a base, que não aumentando ou agravando as taxas do imposto", disse.

E das palavras à ação, vejamos a diferença:

O inesperado acontece … uma subida de taxa do IVA de dois bens essenciais como a eletricidade e o gás natural da taxa mínima de 6% para a taxa máxima de 23%, o que provocou um claro aumento nas despesas mensais das famílias portuguesas.

Surpresos?! Não me parece…

Com isto caiu por terra o mito de que Passos é diferente de Sócrates ou de qualquer outro político. Agora diga-me Senhor Primeiro Ministro, depois de debates fervorosos contra Sócrates, afinal o que o diferencia do seu antecessor?




Que dignidade, ou qualquer tipo de honra ou honestidade tem uma pessoa que promete mundos e fundos por um país melhor e passados três meses de ter ganho as eleições à custa dessas mesmas promessas, age de forma completamente oposta ao prometido? “O que vale afinal a sua palavra? Nada? Ou terá um prazo de validade de três meses?”








Se foi através das redes sociais que Passos Coelho nos quis “tapar os olhos” com promessas infinitas, é através delas que recebe e denota a insatisfação do povo português através de insultos e criticas na sua página oficial do facebook e twitter, pois tudo o que se publica na internet, ficará para sempre na internet e assim todas as promessas divulgadas online que não foram cumpridas, viverão para sempre.














quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Estado vs Famílias

Injustos e Injustiçados. Todos nós sabemos a diferença. O que me dizem então deste novo Orçamento de Estado para 2014 em que são as famílias portuguesas a sofrer mais com as medidas apresentadas?!
Somos nós, as famílias, que vamos ficar com a maior “fatia do bolo”. Se de um bolo se tratasse, com certeza ficaríamos radiantes com o “presentinho” do Governo. Mas não.
Entre medidas de corte nas despesas com pessoal, pensões, prestações sociais e aumentos de impostos e contribuições sociais, as famílias deverão ser obrigadas a absorver 2.230 milhões líquidos do pacote total de 3.901 milhões de euros.”
Isto representa 60% do esforço de consolidação orçamental exigido pelo governo. E o Estado? O “pobrezinho” do Estado só contribui com um quarto da austeridade do próximo ano, ou seja, cerca de 24% do pacote de consolidação orçamental desenhado pelo Governo.
Poupanças com máquina do Estado, consumos intermédios, subsídios e redução do investimento são os esforços (mínimos) do Estado apresentados neste dossiê de Orçamento. Estes “esforços” equivalem a 952 milhões de euros; o que representa praticamente pouco ou quase nada do esforço – e esse sim, gigantesco- de 2.230 milhões a que as famílias portuguesas se vão ver obrigadas a absorver.
Os mais prejudicados são, claramente, os funcionários públicos que sofrem com um corte entre 2.5% e 12%. Em contra partida, para quem aceitar a possibilidade de trabalhar em part-time (menos duas horas por dia, ou oito por semana) com a respetiva redução salarial fica isento da redução remuneratória que o Governo quer aplicar aos funcionários públicos que receberem mais de 600 euros. Acontece que não fica por aqui…o nosso Governo continua a querer reduzir anualmente, pelo menos 2% dos trabalhadores das Administrações Públicas. Será que os números de desemprego não os assustam?! Claro que não!
Seguem-se  os pensionistas e outros beneficiários de apoios. Estes irão contribuir com 1.231 milhões de euros (891 milhões líquidos). “Os pensionistas com pensões de sobrevivência do Regime Geral da Segurança Social (RGSS) acima dos 2.000 euros passarão a receber 53% do valor da pensão que lhe dá origem, enquanto que na Caixa Geral de Aposentações (CGA) passarão a receber 44%.”
No jornal Expresso podemos ler que o Governo prevê que a dívida pública atinja os 126,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, ligeiramente abaixo do valor que deverá ser registado este ano, de 127,8%. Tantos cortes, tantos cortes e é esta a mínima diferença de números que ainda nos mostram?!
Acabo por dar ênfase (no final de contas) ao risco que o “pacote total de 3.901 milhões de euros, 784 milhões - 20%” corre em vir a ser chumbado pelo Tribunal Constitucional. Será esta a nossa boa notícia?



Conheça as medidas do Orçamento de Estado para 2014 aqui.


Saiba mais sobre este tema em questão aqui.

domingo, 20 de outubro de 2013

Porque não começar onde tudo acaba?

A ideia partiu de um chinês, Wang Zi-Wei. Hoje, já atravessou o oceano até ao outro lado do mundo. A inspiração deste ex-banqueiro, partiu de um desenho animado (mais conhecido na china como “manga”) chamado Dr. Slump. Esta personagem é um robô cujo seu passatempo preferido era brincar com pauzinhos chineses e…cocô. Inicialmente, a ideia passou por vender gelados em caixas de papel com formato de retrete. De facto, esta ideia teve tanto sucesso que o proprietário decidiu dar o passo seguinte, abrir um restaurante. Tal aconteceu em Maio de 2004 na Tailândia e o nome escolhido para o estabelecimento foi Marton Restaurant. Volvidos nove anos desde este acontecimento, existem já mais de uma dúzia de restaurantes, entre Tailândia, China, Japão e mais recentemente Los Angels. Esta cadeia é agora denominada por Modern Toilet.
Ao contrário do que se possa pensar, estes espaços são bastante requintados e até acolhedores. Vamos começar pela análise ao espaço. Os clientes, sentam-se em sanitas de porcelana tendo os tampos uma camada confortável de tecido. Se assim entenderem, as pessoas podem até descansar as costas no tampo do autoclismo. As mesas são à base de tampos de vidro assentes em lavatórios, a iluminação é feita através de grandes urinóis luminosos e dourados e há até mesmo banheiras para quem quiser relaxar por completo durante momentos. De forma análoga ao espaço onde as pessoas se instalam, a louça que usam para as refeições também não fogem ao contexto, a casa de banho. Os pratos têm formato igualmente sanitário, o tradicional copo é substituído pelo urinol de plástico e no final da refeição o cliente pode levá-lo como uma recordação daquela que é talvez a experiência mais invulgar que já teve.
Se até agora esta descrição ainda não causou vontade de ir á casa de banho, vamos dar uma espreitadela aos menus. Calma, os ingredientes ao contrário do que pode parecer estar a ser sugerido, são de grande normalidade.


Clique aqui para ver a imagem.
  

Saladas, sopas, massas ou frango são algumas das opções. No entanto, como não há ponto sem nó, vamos verificar os nomes atribuídos aos menus. Pode-se optar, por exemplo, por uma “Diarreia com pingos secos” ou até uma “Desinteria Verde”. Não vale a pena esperar outra coisa, que não pratos com aspecto de fezes ou então cores que nos levam a pensar noutras coisas habitualmente associadas às casas de banho. Nestes espaços, pode-se realmente fazer jus ao velho hábito de pôr a leitura em dia, nos momentos em que nos sentamos na sanita, sendo neste caso a maior diferença o facto de termos várias pessoas a olhar. Para finalizar um jantar ou um almoço neste tipo de restaurante, nada melhor que poder lavar as mãos numa excelentíssima retrete.
Se por acaso tiver alguma curiosidade em sentir o acolhimento de um espaço destes, não é preciso ir muito longe. Há em Matosinhos, um espaço que partilha de algumas ideias, como por exemplo sanitas no lugar dos bancos ou cadeiras tradicionais ou usar o papel higiénico no lugar do habitual guardanapo.

Bom apetite!

(Visite o site oficial aqui)